De repente...
O ônibus chegou
Mas voce,
do outro lado da rua
me acenando
querendo falar comigo...
Embarquei assim mesmo
Tomei assento livre
Por sorte, à janela
Onde pude brincar
com a minha fugacidade
Todos os lugares desejados
Imaginados de estar
A praia, a brisa, o sol, o mar...
Pessoas descontraídas
Alamedas sombreadas
Gente bonita circulando
De repente...
O susto, o pânico...
O homem...
Seu gesto de mão
Seu temível objeto...
O inferno adentrando
A agonia do medo
E a paisagem...
Esta se modificou.
De repente
Me arrependí
Não falando com você
Não aceitando seu jeito
Seu gesto de mão
Me chamando sem susto
Do outro lado da rua...
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Desejos no ar...
Desejos no ar...
Maledicente no seu cheiro
Não foge à realidade
De original referência
Falsificação não existe
Abelhas que o digam
Entre o mito e a relidade
Festa sensorial atalha
Cheiro de paixão
Tem gosto de amor proibido
Aquele pedacinho de céu...
E de pensar que ele
nem gostava de mangaba...
Maledicente no seu cheiro
Não foge à realidade
De original referência
Falsificação não existe
Abelhas que o digam
Entre o mito e a relidade
Festa sensorial atalha
Cheiro de paixão
Tem gosto de amor proibido
Aquele pedacinho de céu...
E de pensar que ele
nem gostava de mangaba...
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